Os resultados da França nas últimas Olimpíadas não demonstraram o melhor nível real do elenco esportivo francês, segundo o governo francês. Após ter recentemente anunciado uma abertura grandiosa das Olimpíadas de Paris em 2024, o comitê olímpico resolveu deixar de lado os espetáculos e agora está focado no desempenho e resultados esperados pelos atletas franceses.
Durante uma recepção no « Palais de l’Elysée » (A casa do presidente), Emmanuel Macron expressou seu descontentamento pelos resultados abaixo do esperado em Tóquio e incentivou que seus atletas alcancem o melhor nível e os melhores resultados nos jogos em Paris 2024.
E de fato a França terá muitos desafios para alcançar o objetivo fixado por Claude Onesta, responsável das equipes esportivas francesas nos Jogos, e pelo próprio presidente da república. Objetivo fixado este que é de estar no top 5 das nações mais premiadas na edição de 2024, em Paris.
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Para atingir esse objetivo, Onesta aposta em apoiar financeiramente os atletas para que treinem nas melhores condições possíveis. Isto implicará recrutamento dos melhores treinadores (franceses ou estrangeiros) e recrutamento de uma equipe de apoio dos atletas. Essa estratégia foi bastante difamada pelos presidentes de federações esportivas que criticaram a interferência « maladroite » (desajeitada) de Claude Onesta no funcionamento das organizações.
Sabendo que para chegar nesse top 5, a França terá que dobrar a quantidade de medalhas de ouro de Tóquio e deixar para trás países fortíssimos como Japão, por exemplo. Uma coisa é fato: incentivos financeiros e atingir metas são fatores que podem motivar os atletas a perfomarem melhor, embora possa haver efeitos perversos dessa relação e maior pressão mental e psicológica aos atletas, o que hoje tem sido bastante levantado nas pautas do esporte de alto rendimento.