O Skateboard vai estar presente pela segunda vez nas Olimpíadas, desta vez a de Paris 2024.
Esse esporte surgiu durante os anos 50 juntamente com a cultura do surf na costa oeste dos Estados-Unidos. O skateboard faz parte de um movimento “Underground” (alternativo) na busca de uma maior liberdade almejada pelos jovens da época.
Nos anos 80, o skateboard se popularizou como um esporte com valores de rebelião e de rejeição do “sistema”. Mas apenas nos anos 2000 foi que encontrou grande sucesso popular e começou pouco a pouco a ser aceito pelas grandes instituições esportivas.
O skate estrelou pela primeira vez em 2014 nas Olimpíadas da juventude de Nanjing e depois fez parte da programação oficial das Olimpíadas de Tóquio em 2020, na sua primeira edição nos jogos.
Em março de 2020, o comitê internacional olímpico validou a presença do skateboard nas Olimpíadas de Paris 2024 com o objetivo de “amener le sport hors des stades traditionnels”( trazer o esporte fora dos lugares tradicionais).
A competição acontecerá na “Place de la Concorde”, um lugar espetacular no centro de Paris onde até 37 000 espectadores poderão assistir às apresentações. Essa visibilidade se explica pela vontade do comitê olímpico de seduzir um público mais jovem e diferente do público tradicional das olimpíadas.
O comitê prometeu também que a competição seria paritária com 40 homens e 40 mulheres confrontando-se em varias provas como, por exemplo, O “Park” ou o “Street”.
As principais criticas vinham do fato que, mesmo se o skateboard nas Olimpíadas possuem uma cobertura mediática grande, as infraestruturas dedicadas na pratica desse esporte são ainda muitas raras na capital Francesa. Com efeito, a skatista Charlotte Hym. declarou que “il manque un bon skatepark a Paris” (falta um skatepark bom em Paris).